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"Nem os documentos conseguimos salvar": família perde quase tudo em incêndio em Schroeder

Um incêndio de grandes proporções destruiu completamente duas residências de madeira localizadas na rua Ricardo Viergutz, no bairro Centro Norte, em Schroeder, próximo ao Mercado Zero Grau Atacarejo.

Dois caminhões de combate a incêndio e uma ambulância dos bombeiros voluntários foram enviados para o local às 4h48 desta quarta-feira (27).

Cerca de 10 mil litros de água foram utilizados no combate às chamas. Uma das casas era uma meia-água e a outra ficava no mesmo terreno.

Foto: Gabriel Junior/Portal de Schroeder

Conforme o comandante dos bombeiros, José Félix Neto, quando a guarnição chegou no local, uma das residências já estava tomada pelas chamas.

“Nossa equipe, de imediato, já iniciou o trabalho de combate, e o processo de resfriamento das residências próximas”, explica.

Os moradores estavam dormindo, quando perceberam “algo estranho” e saíram rapidamente de casa.

“Todos estão bem e passaram por avaliação pelos bombeiros voluntários. Segundo informações da família, pode ter ocorrido um curto-circuito”, explica Félix.

Os bombeiros levaram cerca de 1h30 para apagar as chamas e fazer o rescaldo.

A família conseguiu salvar alguns bens materiais, como bicicleta, carrinho de bebê, cômoda, colchão, algumas peças de roupas e demais itens.

Cheiro de fumaça

A moradora Josi Maria Michelson, acredita que um curto-circuito no quarto da casa de sua mãe, de 66 anos, originou o incêndio.

”Eu comecei sentir um cheiro de fumaça, que entrou pela janela do meu quarto, e nisso eu olhei pra fora e vi que estava começando a pegar fogo no quarto da frente, da casa da minha mãe”, conta.

Ela recorda que correu até lá para tirar a mãe e o pai do imóvel. “Deu só pra tirar a televisão, os dois lá de dentro e mais nada, e aí o fogo começou a pegar na minha residência nos fundos. Na minha, nem documentos conseguimos salvar”, lamenta.

Josi conta que morava há 20 anos no local e a casa era própria. ”Temos a minha irmã que mora em Jaraguá do Sul e a gente vai ver o que vai fazer, e agora tentar reconstruir as residências”.