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Campanha solidária busca ajudar bebê com Síndrome Nefrótica; mãe é professora em Schroeder

Uma campanha solidária busca ajudar o menino Lucas Felipe, diagnosticado com a Síndrome Nefrótica, doença renal, de evolução crônica, que se identifica principalmente pela perda da capacidade dos rins em reter proteínas filtradas na urina.

De acordo com a mãe, Lilia Klaumann Renkaveski, que é professora em Schroeder, a família está passando por dificuldades e as doações serão utilizadas para o tratamento de saúde do bebê.

Há cerca de três semanas, os pais vêm atravessando uma fase difícil e de preocupação com a saúde do filho.

“Lucas Felipe foi levado ao hospital no dia 11 de janeiro, pois achávamos que ele estava com um quadro alérgico. Ao passar pelo médico, só de olhar para ele já sabia que não era alergia”.

O diagnóstico

Prematuro, Lucas Felipe passou um período de nove dias internado na UTI pediátrica do Hospital Jaraguá. Os exames de raio X e ultrassom apontaram a doença nos rins.

O principal sintoma da Síndrome Nefrótica é o edema (inchaço), inicialmente percebido nas pernas e pálpebras, se generalizando por todo o corpo. Assim como outras doenças crônicas, se não tratada pode evoluir para a perda total da função dos rins em longo prazo.

Segundo Lilian, o filho precisa de um especialista pediátrico em nefrologia, que não é encontrado em Jaraguá do Sul.

Por isso, ele foi transferido para Blumenau, onde passou um dia na UTI e outros cinco no quarto para a biópsia nos rins.

“No dia que era pra realizar a biópsia, ele teve febre. Ganhamos alta após esse quadro viral e a guia para fazer a biópsia. Porém, começou a dor de cabeça, pois por meio do plano iria levar 10 dias só para autorizar, sendo que a biópsia teria que ser feita com urgência”, explica.

Lilia destaca que a consulta com a especialista precisaria ser feita já na semana seguinte.

“Tentamos marcar, mas só havia para final de março, e particular na metade de fevereiro. Levamos ele para o SUS no postinho. A médica examinou ele e o encaminhou para Joinville. Ela pediu para levá-lo ao hospital para fazer exames, pois estava com inchaço nos olhos e barriga”, acrescenta.

No hospital, segundo a mãe, levou mais de uma hora para poder tirar sangue do bebê, mas sem sucesso já que Lucas Felipe estava muito inchado.

“Novamente ele voltou pra UTI. Após ser estabilizado, o Lucas Felipe foi transferido para Joinville. Agora estamos aguardando ele responder para poder realizar a biópsia”, destaca.

Lilia conta que o marido, Valdecir, está há três semanas sem trabalhar.


“Nesses dias, gastamos tudo que tínhamos de reserva e não reserva. Temos mais duas filhas, que estão aos cuidados da minha mãe”, conta a professora.

Como ajudar

Para ajudar a família, é possível fazer doações por meio da chave PIX liliaklaumann@gmail.com




31/01/2024 – Rádio Schroeder

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