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O governo de Santa Catarina declarou situação de emergência em saúde pública por conta da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que tem elevado internações e procura nos hospitais e postos de saúde. A informação consta em edição extra do Diário Oficial do Estado publicada na segunda-feira (29).
A situação ocorre por conta do aumento de internações relacionadas à doença e a superlotação nos hospitais. Segundo o painel do governo de Santa Catarina, 93,07% dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no estado estavam ocupados até a noite de segunda.
Com os índices de internações de neonatal, pediátrica e adulto altos, há também uma grande procura nos centros de atendimento de emergência. Como consequência, há um “elevado risco sanitário para a população”, de acordo com o governo.
Santa Catarina conta com 1.328 leitos de UTI ativos. Até as 22h de segunda, 1.236 estavam ocupados. Veja abaixo a situação de cada uma das regiões:
Para combater a situação, o decreto autoriza que o governo solicite bens e serviços e até leitos das entidades privadas com ou sem fins lucrativos para atender pacientes do SUS. Também está autorizada a mudança de normas sobre o decreto para tentar reverter a situação.
O que é a SRAG?
A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) abrange casos de síndrome gripal (SG) que evoluem com comprometimento da função respiratória que, na maioria dos casos, leva à hospitalização, sem outra causa específica.
As causas podem ser vírus respiratórios, dentre os quais predominam os da Influenza do tipo A e B, Vírus Sincicial Respiratório, SARS-COV-2, bactérias, fungos e outros agentes.
Dengue
A saúde de Santa Catarina também está pressionada por conta da situação da dengue. Em fevereiro, o governo já havia decretado emergência epidemiológica pela dengue.
Até o momento, o estado tem 124 mortes pela doença e 44 em investigação. São mais de 206.541 casos prováveis.